Os episódios violentos ocorridos no Rio de Janeiro nos últimos dias atribuídos aos chamados "justiceiros" escancaram a falta de segurança que atualmente nossa sociedade vive.
Paralelo a isso, a opinião de alguns setores da mídia mostram a faceta hipócrita de nossa imprensa, que prefere o discurso politicamente correto às opiniões mais contundentes.
Isso ocorre justamente porque opinar de forma contundente e independente sai do lugar comum, busca apresentar pontos de vistas diferentes ao restante de uma maioria midiática que tem o poder de formar opinião, mas que de fato não o fazem.
Paralelo a isso, a opinião de alguns setores da mídia mostram a faceta hipócrita de nossa imprensa, que prefere o discurso politicamente correto às opiniões mais contundentes.
Isso ocorre justamente porque opinar de forma contundente e independente sai do lugar comum, busca apresentar pontos de vistas diferentes ao restante de uma maioria midiática que tem o poder de formar opinião, mas que de fato não o fazem.
No caso dos problemas citados acima ocorridos no Rio de Janeiro, muitas vezes as palavras polêmicas de uma imprensa não presa a convenções, mas preocupada em formar opinião, andam em compasso com o pensamento da maioria da população, mas em descompasso com o que os formadores de opinião (isso quando formam alguma coisa) querem imputar ao pensamento coletivo.
O exemplo mais claro do que estamos falando foi a declaração de Rachel Sheherazade, apresentadora do jornal do SBT Brasil, apresentada em 04/02/2014. O assunto em questão foi a prisão do marginal ao poste realizada segundo informações pelos tais "justiceiros".
O exemplo mais claro do que estamos falando foi a declaração de Rachel Sheherazade, apresentadora do jornal do SBT Brasil, apresentada em 04/02/2014. O assunto em questão foi a prisão do marginal ao poste realizada segundo informações pelos tais "justiceiros".
Em seu espaço, Sheherazade faz referência ao direito de reação da população frente a um estado de violência não combatido por um estrutura governamental letárgica, enquanto que aos defensores dos direitos humanos, que esses adotassem um bandido, visto que são movidos pela compaixão por esses "honrados cidadãos". O que foi dito não são mais do que duas verdades perfeitamente aplicáveis para os nosso cotidiano.
No entanto, o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro emitiu nota de repúdio à jornalista sobre os referidos comentários, argumentando que houve grave violação dos direitos humanos e ao Código de Ética da classe.
Sheherazade na verdade exerceu somente um dos direitos mais sublimes do estado democrático: a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Sheherazade na verdade exerceu somente um dos direitos mais sublimes do estado democrático: a LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
Diante disso, o que fica cada vez mais claro é que dentro do mar de hipocrisia em que nossa sociedade se encontra, emitir uma opinião contrária ao politicamente correto é interpretada quase que automaticamente como um crime tão grave quanto assassinar uma pessoa em público em plena luz do dia.
Muito interessante que se pegarmos um pequeno histórico de fatos recentes, a tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO só tem servido para atender a vontade individual de alguns, ou ainda de pequenos grupos. No entanto, quando tem uma amplitude maior e toca em assuntos mais delicados, aí merece censura.
Muito interessante que se pegarmos um pequeno histórico de fatos recentes, a tal LIBERDADE DE EXPRESSÃO só tem servido para atender a vontade individual de alguns, ou ainda de pequenos grupos. No entanto, quando tem uma amplitude maior e toca em assuntos mais delicados, aí merece censura.
A capacidade crítica das pessoas está sendo substituída pela cartilha do bom vizinho, onde se fala somente o que agrada o próximo, mesmo que isto só piore o meio em que vivem.
Deixamos de viver em uma república democrática, e passamos a viver em uma república hipócrita. Com isso, quem mais ganha são os que querem que tudo continue como está, porque um povo sem senso crítico é um povo manipulável.
Lamento gerações futuras, mas a cada passo que damos em direção ao futuro, são dois para trás voltando ao tempo do feudalismo.
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